
Geral
13/09/2025 18:41
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
★
Relevância: 15
Tarcísio volta a Brasília e intensifica pressão por anistia após condenação de Bolsonaro
BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve desembarcar em Brasília nesta segunda-feira (15/9) para reforçar a oposição na pressão pela anistia. A articulação será retomada, agora, com o quadro de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mais de 27 anos de prisão por tentar um golpe de Estado.
A agenda de Tarcísio na capital federal ainda não está fechada, mas o governador deve se reunir com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). É Motta, inclusive, a autoridade mais cobrada pela oposição nesse tema.
Deputados do PL desejam em uma tentativa de anistia "ampla, geral e irrestrita" para perdoar, inclusive, Bolsonaro, tornando o ex-presidente também apto para disputar as urnas nas eleições de 2026. Além da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro está inelegível por duas sentenças do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A nova tentativa será convencer Motta, em reunião com líderes partidários na próxima terça-feira (16/7), a colocar em pauta pelo menos a urgência da anistia, o que acelera a votação do texto. O tema, no entanto, ainda é tratado com certo receio pelo presidente da Câmara.
Nesta semana, Motta declarou que a anistia ainda não previsão de entrar na pauta, assim como não tem relator definido. A sinalização dá fôlego a integrantes da base governista, que conduzem outra frente de articulação contra a proposta.
Na outra cúpula do Congresso Nacional, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), desenha outro texto à anistia, mais branda do que a ensaiada na Câmara e que somente reduz penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Se essa linha ganhar força e avançar, Bolsonaro pode não ser beneficiado. Por isso, a versão é rejeitada pela oposição que integra a tropa de choque do ex-presidente. Uma reunião com Alcolumbre para inflar a pressão por uma anistia mais ampla não está descartada nas articulações do governador.
Tarcísio esteve em um ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, a favor da anistia no 7 de Setembro. De cima de um trio elétrico, disparou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator de ações contra Bolsonaro no STF, quando ouviu o público gritando "fora Moraes".
"Por que vocês estão gritando isso? Talvez porque ninguém aguente mais. Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país", declarou.
O governador também se manifestou sobre o resultado do julgamento do golpe no STF e afirmou que não há provas da tentativa de golpe. "Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com penas desproporcionais. A história se encarregará de desmontar as narrativas e a justiça ainda prevalecerá", declarou.
Bolsonaro foi condenado na quinta-feira (11/9) pela Primeira Turma do STF por liderar a trama de golpe de Estado. A pena aplicada a ele, somada por cinco crimes, foi de 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado. A defesa do ex-presidente criticou a sentença e informou que irá recorrer nas vias cabíveis, inclusive em órgãos internacionais.
A agenda de Tarcísio na capital federal ainda não está fechada, mas o governador deve se reunir com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). É Motta, inclusive, a autoridade mais cobrada pela oposição nesse tema.
Deputados do PL desejam em uma tentativa de anistia "ampla, geral e irrestrita" para perdoar, inclusive, Bolsonaro, tornando o ex-presidente também apto para disputar as urnas nas eleições de 2026. Além da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro está inelegível por duas sentenças do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A nova tentativa será convencer Motta, em reunião com líderes partidários na próxima terça-feira (16/7), a colocar em pauta pelo menos a urgência da anistia, o que acelera a votação do texto. O tema, no entanto, ainda é tratado com certo receio pelo presidente da Câmara.
Nesta semana, Motta declarou que a anistia ainda não previsão de entrar na pauta, assim como não tem relator definido. A sinalização dá fôlego a integrantes da base governista, que conduzem outra frente de articulação contra a proposta.
Na outra cúpula do Congresso Nacional, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), desenha outro texto à anistia, mais branda do que a ensaiada na Câmara e que somente reduz penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Se essa linha ganhar força e avançar, Bolsonaro pode não ser beneficiado. Por isso, a versão é rejeitada pela oposição que integra a tropa de choque do ex-presidente. Uma reunião com Alcolumbre para inflar a pressão por uma anistia mais ampla não está descartada nas articulações do governador.
Tarcísio esteve em um ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, a favor da anistia no 7 de Setembro. De cima de um trio elétrico, disparou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator de ações contra Bolsonaro no STF, quando ouviu o público gritando "fora Moraes".
"Por que vocês estão gritando isso? Talvez porque ninguém aguente mais. Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país", declarou.
O governador também se manifestou sobre o resultado do julgamento do golpe no STF e afirmou que não há provas da tentativa de golpe. "Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com penas desproporcionais. A história se encarregará de desmontar as narrativas e a justiça ainda prevalecerá", declarou.
Bolsonaro foi condenado na quinta-feira (11/9) pela Primeira Turma do STF por liderar a trama de golpe de Estado. A pena aplicada a ele, somada por cinco crimes, foi de 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado. A defesa do ex-presidente criticou a sentença e informou que irá recorrer nas vias cabíveis, inclusive em órgãos internacionais.