
Geral
19/09/2025 13:13
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Senadores desembarcam na Itália para visitar Cala Zambelli na prisão
BRASÍLIA - Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) estão em Roma, para visitar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), presa na capital italiana desde o fim de julho.
A comitiva desembarcou em Roma na manhã desta sexta-feira (19/9). Todos os custos da viagem, incluindo passagens e hospedagem, são pagos pelos senadores, segundo suas assessorias. O grupo retorna ao Brasil no domingo (21/9).
A assessoria de Girão afirmou que a "visita humanitária" tem como finalidade "acompanhar de perto sua situação e prestar solidariedade". Os senadores também pretendem se encontrar com parlamentares italianos.
A intenção, ainda segundo a assessoria de Girão, é promover "interlocução com autoridades italianas competentes, reforçando a importância de que a deputada possa responder ao processo em liberdade".
Zambelli está no complexo penitenciário de Rebibbia, em Roma. Ela aguarda o processo de extradição para o Brasil. No fim do mês passado, a Justiça da Itália decidiu mantê-la presa durante o trâmite. A defesa alegava questões de saúde e pedia para ela aguardar a decisão em liberdade.
A parlamentar fugiu para os Estados Unidos e depois seguiu para Europa após ser condenada a dez anos de prisão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o auxílio do hacker Walter Delgatti Neto.
O objetivo era emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, conforme confissão do hacker. Zambelli divulgou fotos com ele em Brasília, após levá-lo levou ao Palácio da Alvorada para um encontro com o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em agosto, quando já estava detida na Itália, ela foi condenada mais uma vez pelo STF, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Às vésperas do segundo turno das eleições de 2022, Zambelli perseguiu um homem no bairro Jardins, em São Paulo, empunhando uma arma.
Nesse caso, o Supremo condenou Zambelli a 5 anos e 3 meses de prisão. Os advogados da deputada negaram que ela tenha cometido crime e alegaram que ela tinha autorização para portar o armamento. A defesa ainda pode recorrer no processo.
Também tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados o processo de cassação do mandato de Zambelli. Depois, deve passar pelo plenário da Casa. Na atual fase, a CCJ ouve testemunhas indicadas por Zambelli.
Na última semana, ela participou por vídeo em audiência da comissão e trocou ataques com o hacker Delgatti Neto, que chamou de "mitomaníaco". Ele reiterou as acusações contra a deputada.
A comitiva desembarcou em Roma na manhã desta sexta-feira (19/9). Todos os custos da viagem, incluindo passagens e hospedagem, são pagos pelos senadores, segundo suas assessorias. O grupo retorna ao Brasil no domingo (21/9).
A assessoria de Girão afirmou que a "visita humanitária" tem como finalidade "acompanhar de perto sua situação e prestar solidariedade". Os senadores também pretendem se encontrar com parlamentares italianos.
A intenção, ainda segundo a assessoria de Girão, é promover "interlocução com autoridades italianas competentes, reforçando a importância de que a deputada possa responder ao processo em liberdade".
Zambelli está no complexo penitenciário de Rebibbia, em Roma. Ela aguarda o processo de extradição para o Brasil. No fim do mês passado, a Justiça da Itália decidiu mantê-la presa durante o trâmite. A defesa alegava questões de saúde e pedia para ela aguardar a decisão em liberdade.
A parlamentar fugiu para os Estados Unidos e depois seguiu para Europa após ser condenada a dez anos de prisão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o auxílio do hacker Walter Delgatti Neto.
O objetivo era emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, conforme confissão do hacker. Zambelli divulgou fotos com ele em Brasília, após levá-lo levou ao Palácio da Alvorada para um encontro com o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em agosto, quando já estava detida na Itália, ela foi condenada mais uma vez pelo STF, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Às vésperas do segundo turno das eleições de 2022, Zambelli perseguiu um homem no bairro Jardins, em São Paulo, empunhando uma arma.
Nesse caso, o Supremo condenou Zambelli a 5 anos e 3 meses de prisão. Os advogados da deputada negaram que ela tenha cometido crime e alegaram que ela tinha autorização para portar o armamento. A defesa ainda pode recorrer no processo.
Também tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados o processo de cassação do mandato de Zambelli. Depois, deve passar pelo plenário da Casa. Na atual fase, a CCJ ouve testemunhas indicadas por Zambelli.
Na última semana, ela participou por vídeo em audiência da comissão e trocou ataques com o hacker Delgatti Neto, que chamou de "mitomaníaco". Ele reiterou as acusações contra a deputada.