
Geral
22/09/2025 22:46
Fonte: Estadão
Por: Estadão
★
Relevância: 15
Quantidade de novos alunos de Medicina aumenta 120% em uma década; veja o que mudou
BRASÍLIA - O número de ingressantes em cursos de Medicina no Brasil aumentou cerca de 120% em uma década. Essa expansão, segundo o Ministério da Educação (MEC), tem alterado o perfil dos profissionais que ingressam na carreira.
Dados do Censo da Educação Superior, divulgados nesta segunda-feira, 22, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que o número de novos alunos em Medicina saltou de 26.983 para 60.366. A maior expansão ocorreu no número de alunos em instituições privadas, que hoje são 45.900 ante 14.466 nas universidades públicas.
Outros cursos que não passaram por expansão expressiva de ingressantes, com o curso de Direito, mantiveram o perfil de desempenho dos estudantes.
Em 2015, a nota média de um estudante que entrava em Direito era 533 pontos. Em 2024, a média era 536. A carreira registrou queda no número de novos alunos, passando de 258.143 em 2015 para 225.048.
Os cursos de Medicina são os mais concorridos do Brasil. Os dados do Censo mostram que nas universidades públicas a concorrência chega a 51 candidatos por vaga. Já nas instituições privadas a razão é de 9 candidatos por vaga.
Em 2018, uma moratória proibiu a abertura de novos cursos de Medicina com o argumento de frear a expansão para garantir a qualidade. Na prática, no entanto, houve um aumento expressivo na abertura de vagas e cursos de Medicina por meio de ações judiciais.
Em 2023, a moratória parou de valer e o MEC ganhou um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a abertura de novas vagas e cursos de Medicina obedeça critérios do programa Mais Médicos, que considera, entre outros pontos, a necessidade de interiorização de profissionais em regiões onde não há oferta de médicos. Desde então, o MEC tem fechado o cerco à abertura de vagas e cursos de Medicina no país.
A pasta também criou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para medir a qualidade da formação médica. O exame será aplicado pela primeira vez em outubro para estudantes do 6º ano de Medicina, e para o 4º ano a partir de 2026.
Conforme o MEC, cursos que tiverem desempenho ruim no exame poderão sofrer sanções que incluem até mesmo a suspensão de vestibular.
Dados do Censo da Educação Superior, divulgados nesta segunda-feira, 22, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que o número de novos alunos em Medicina saltou de 26.983 para 60.366. A maior expansão ocorreu no número de alunos em instituições privadas, que hoje são 45.900 ante 14.466 nas universidades públicas.
Outros cursos que não passaram por expansão expressiva de ingressantes, com o curso de Direito, mantiveram o perfil de desempenho dos estudantes.
Em 2015, a nota média de um estudante que entrava em Direito era 533 pontos. Em 2024, a média era 536. A carreira registrou queda no número de novos alunos, passando de 258.143 em 2015 para 225.048.
Os cursos de Medicina são os mais concorridos do Brasil. Os dados do Censo mostram que nas universidades públicas a concorrência chega a 51 candidatos por vaga. Já nas instituições privadas a razão é de 9 candidatos por vaga.
Em 2018, uma moratória proibiu a abertura de novos cursos de Medicina com o argumento de frear a expansão para garantir a qualidade. Na prática, no entanto, houve um aumento expressivo na abertura de vagas e cursos de Medicina por meio de ações judiciais.
Em 2023, a moratória parou de valer e o MEC ganhou um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a abertura de novas vagas e cursos de Medicina obedeça critérios do programa Mais Médicos, que considera, entre outros pontos, a necessidade de interiorização de profissionais em regiões onde não há oferta de médicos. Desde então, o MEC tem fechado o cerco à abertura de vagas e cursos de Medicina no país.
A pasta também criou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para medir a qualidade da formação médica. O exame será aplicado pela primeira vez em outubro para estudantes do 6º ano de Medicina, e para o 4º ano a partir de 2026.
Conforme o MEC, cursos que tiverem desempenho ruim no exame poderão sofrer sanções que incluem até mesmo a suspensão de vestibular.