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18/09/2025 20:26
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Presidente do União Brasil é citado em investigação da PF contra o PCC, diz site
BRASÍLIA - O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, foi citado na investigação da Polícia Federal (PF) sobre a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em operações bilionárias no mercado financeiro e no setor de combustíveis. A informação é do portal Metrópoles.
Rueda representa a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, e, em recém-federação com o PP do senador Ciro Nogueira (PI), detém o maior bloco do Congresso Nacional. Ele apareceu no depoimento de um dos investigados na megaoperação Carbono Oculto, que, no final de agosto, revelou a infiltração do PCC no mercado formal.
A suspeita é que Antonio Rueda seja proprietário oculto de aviões particulares que transportavam lideranças e membros do PCC. O nome do político chegou à Polícia Federal pelo depoimento do piloto de um dos jatos. Segundo ele, a Táxi Aéreo Piracicaba (TAB) era usada por dois investigados na operação: Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco, e Mohamad Hussein Mourad, o Primo. Eles estão foragidos.
Rueda seria sócio oculto da TAP. O presidente do União Brasil não é investigado formalmente pela Polícia Federal. Ele reagiu às acusações em nota nesta quinta-feira (18/9), que sacramentou o desembarque do partido do governo Lula (PT). O União Brasil classificou as denúncias como "infundadas, prematuras e superficiais, que tentam atingir a honra e a imagem do nosso principal dirigente".
A sigla também insinuou que a citação do nome de Rueda no inquérito da Polícia Federal (PF) pode ter ligação com o rompimento do partido com Lula. "Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo federal", reflete a nota.
"Tal 'coincidência' reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária ao atual governo", completa o União Brasil.
Após a publicação da nota e sua citação no inquérito da PF, Antonio Rueda assinou uma resolução interna determinando que os filiados do partido peçam exoneração imediata de cargos que ocupam no governo Lula. O União Brasil promete aplicar sanções àqueles que desrespeitarem a ordem. A medida atinge o ministro do Turismo, deputado Celso Sabino (União Brasil-PA).
No início deste mês, a federação PP-União Brasil anunciou seu desembarque da gestão petista. O PP é o partido do ministro do Esporte, André Fufuca, enquanto o União possui o Turismo. Informalmente, o União Brasil também responde pelas indicações de Waldez Góes para o Ministério da Integração e Frederico de Siqueira Filho para as Comunicações.
Com posição fechada, os partidos determinaram que Fufuca e Celso abandonassem seus cargos. A resolução publicada pelo União Brasil nesta quinta-feira antecipa a saída de Sabino.
Rueda representa a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, e, em recém-federação com o PP do senador Ciro Nogueira (PI), detém o maior bloco do Congresso Nacional. Ele apareceu no depoimento de um dos investigados na megaoperação Carbono Oculto, que, no final de agosto, revelou a infiltração do PCC no mercado formal.
A suspeita é que Antonio Rueda seja proprietário oculto de aviões particulares que transportavam lideranças e membros do PCC. O nome do político chegou à Polícia Federal pelo depoimento do piloto de um dos jatos. Segundo ele, a Táxi Aéreo Piracicaba (TAB) era usada por dois investigados na operação: Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco, e Mohamad Hussein Mourad, o Primo. Eles estão foragidos.
Rueda seria sócio oculto da TAP. O presidente do União Brasil não é investigado formalmente pela Polícia Federal. Ele reagiu às acusações em nota nesta quinta-feira (18/9), que sacramentou o desembarque do partido do governo Lula (PT). O União Brasil classificou as denúncias como "infundadas, prematuras e superficiais, que tentam atingir a honra e a imagem do nosso principal dirigente".
A sigla também insinuou que a citação do nome de Rueda no inquérito da Polícia Federal (PF) pode ter ligação com o rompimento do partido com Lula. "Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo federal", reflete a nota.
"Tal 'coincidência' reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária ao atual governo", completa o União Brasil.
Após a publicação da nota e sua citação no inquérito da PF, Antonio Rueda assinou uma resolução interna determinando que os filiados do partido peçam exoneração imediata de cargos que ocupam no governo Lula. O União Brasil promete aplicar sanções àqueles que desrespeitarem a ordem. A medida atinge o ministro do Turismo, deputado Celso Sabino (União Brasil-PA).
No início deste mês, a federação PP-União Brasil anunciou seu desembarque da gestão petista. O PP é o partido do ministro do Esporte, André Fufuca, enquanto o União possui o Turismo. Informalmente, o União Brasil também responde pelas indicações de Waldez Góes para o Ministério da Integração e Frederico de Siqueira Filho para as Comunicações.
Com posição fechada, os partidos determinaram que Fufuca e Celso abandonassem seus cargos. A resolução publicada pelo União Brasil nesta quinta-feira antecipa a saída de Sabino.