Geral
30/10/2025 21:37
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Outubro Rosa: Mirela Ávila dá palestra na Folha de Pernambuco sobre câncer de mama
A Folha de Pernambuco recebeu nesta quinta-feira (30) a visita da radiologista mamária Mirela Ávila, que comandou uma palestra para os colaboradores da empresa sobre os cuidados no combate ao câncer de mama, em meio ao movimento do "Outubro Rosa", mês que marca a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.
O que é
"O câncer de mama é uma proliferação desenfreada de um grupo de células. Ele começa a ter uma configuração aberrante, fora do normal, e se transforma em um tipo de célula que não é mais benéfica. É desenvolvido entre os ductos (canais por onde o leite passa) e a área onde fica a parte ativa do tecido", iniciou.
"Quando a célula está em desenvolvimento, a gente ainda não palpa, não sente nada e não vê nada. Mas ela está lá. Aquilo vai virar uma massa, uma coisa palpável, deixando de ser algo parecido com um grãozinho de milho para virar próximo de um caroço de azeitona, podendo crescer ainda mais e se disseminar na corrente sanguínea, implantando-se em outros pontos do corpo, no processo da metástase", explicou.
A médica ressaltou a necessidade de, ao sentir algum caroço palpável, procurar um especialista para rastrear a possibilidade do aparecimento da doença.
"É importante que a mulher entenda os sinais como um alerta. O mais importante é detectar esse tumor antes que ela seja perceptível. Nós conseguimos fazer isso por meio de exames que chamamos de rastreamento. É quando normalmente a pessoa sai de casa para fazer o 'check up' de rotina, mesmo não sentindo algo. Esse é o momento ideal porque nós conseguimos detectar o tumor na fase inicial, com índices de cura de mais de 95%", apontou.
"No Brasil, uma em cada oito mulheres vai ter câncer de mama. Mas existem alguns fatores de risco que fazem a pessoa ter mais propensão à doença, como questões genéticas, de idade, de hereditariedade, além de observar quem já passou em algum momento da vida por um tratamento de irradiação no tórax por conta de linfomas, por exemplo. Para essas pessoas, o rastreio funciona de forma diferente. É muito importante, a partir dos 40 anos, todos ficarem alerta, mas a minha recomendação é de começar a rastrear a partir dos 25 anos", completou.
Cuidados
Segundo Mirela, a taxa de mortalidade do Brasil envolvendo o câncer de mama ainda está em crescimento. Por isso, é preciso intensificar o diagnóstico. "Menos da metade das mulheres brasileiras estão fazendo o rastreamento da doença. É preciso maior conscientização. A mulher ganhou muitos direitos ao longo do tempo, com mais responsabilidades, mas é preciso se priorizar. Deixar um pouco o cuidado com o outro e cuidar de si mesma", declarou.
A atividade física e os cuidados com a alimentação, de acordo com a radiologista, são pontos que podem diminuir o risco de diagnóstico da doença."Fazer exercícios por pelo menos 150 minutos semanais é uma comprovação científica de que pode fazer a diferença na prevenção. Evitar consumo de álcool também é importante, além de manter-se dentro do peso".
O que é
"O câncer de mama é uma proliferação desenfreada de um grupo de células. Ele começa a ter uma configuração aberrante, fora do normal, e se transforma em um tipo de célula que não é mais benéfica. É desenvolvido entre os ductos (canais por onde o leite passa) e a área onde fica a parte ativa do tecido", iniciou.
"Quando a célula está em desenvolvimento, a gente ainda não palpa, não sente nada e não vê nada. Mas ela está lá. Aquilo vai virar uma massa, uma coisa palpável, deixando de ser algo parecido com um grãozinho de milho para virar próximo de um caroço de azeitona, podendo crescer ainda mais e se disseminar na corrente sanguínea, implantando-se em outros pontos do corpo, no processo da metástase", explicou.
A médica ressaltou a necessidade de, ao sentir algum caroço palpável, procurar um especialista para rastrear a possibilidade do aparecimento da doença.
"É importante que a mulher entenda os sinais como um alerta. O mais importante é detectar esse tumor antes que ela seja perceptível. Nós conseguimos fazer isso por meio de exames que chamamos de rastreamento. É quando normalmente a pessoa sai de casa para fazer o 'check up' de rotina, mesmo não sentindo algo. Esse é o momento ideal porque nós conseguimos detectar o tumor na fase inicial, com índices de cura de mais de 95%", apontou.
"No Brasil, uma em cada oito mulheres vai ter câncer de mama. Mas existem alguns fatores de risco que fazem a pessoa ter mais propensão à doença, como questões genéticas, de idade, de hereditariedade, além de observar quem já passou em algum momento da vida por um tratamento de irradiação no tórax por conta de linfomas, por exemplo. Para essas pessoas, o rastreio funciona de forma diferente. É muito importante, a partir dos 40 anos, todos ficarem alerta, mas a minha recomendação é de começar a rastrear a partir dos 25 anos", completou.
Cuidados
Segundo Mirela, a taxa de mortalidade do Brasil envolvendo o câncer de mama ainda está em crescimento. Por isso, é preciso intensificar o diagnóstico. "Menos da metade das mulheres brasileiras estão fazendo o rastreamento da doença. É preciso maior conscientização. A mulher ganhou muitos direitos ao longo do tempo, com mais responsabilidades, mas é preciso se priorizar. Deixar um pouco o cuidado com o outro e cuidar de si mesma", declarou.
A atividade física e os cuidados com a alimentação, de acordo com a radiologista, são pontos que podem diminuir o risco de diagnóstico da doença."Fazer exercícios por pelo menos 150 minutos semanais é uma comprovação científica de que pode fazer a diferença na prevenção. Evitar consumo de álcool também é importante, além de manter-se dentro do peso".