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11/10/2025 13:48
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Músico brasileiro reconhece papel da música na conquista de Independência
Huambo- O músico brasileiro Ricardo Vilas, reconheceu hoje, no Huambo, o papel da música na conquista e consolidação da Independência Nacional, que mobilizou e uniu os angolanos na luta contra o colonialismo.
O músico, compositor e letrista falava na palestra sobre " Elo Musical Angola/Brasil", que antecedeu ao concerto, decorrido no no Centro "Cultural Manuel Rui", no quadro das celebrações dos 50 anos de Independência Nacional, que se assinalam a 11 de Novembro próximo,
Disse que a música é reflexo da sociedade e foi sempre importante no processo de consciencialização da angolanidade e na luta anti-colonial, onde muitos dos artistas angolanos tiveram que se passar por brasileiros para ganhar prognatismo internacional.
Referiu que os primeiros conteúdos de música popular começam com Carlos de Aniceto "Liceu Vieira Dias", nos anos de 1940, um dos fundadores da banda N'gola Ritmos, que entrelaçaram mensagens politizadas e os primeiros pensamentos nacionalistas, exactamente no momento da contra o colonialismo.
Ricardo Vilas explicou que estes fundadores sempre procuraram se isolar da música brasileira, seleccionando e articulando elementos que se transformaram no valor musical popular angolano, ou seja quem conhecem o angolano, diferencia o semba com o samba.
Por sua vez, o director do Centro Cultural Manuel Rui, Gregório Chicola, disse que existem ligações históricas bastantes fortes entre os dois povos, que remontam desde o século XVI, quando muitos angolanos tinham sido levados para o Brasil como escravos.
"O Brasil esteve sempre presente a lutar pela independência, cultural, política, económica e assim tem feito com cantores brasileiros cruzando o Atlântico, hoje com o cantor brasileiro Ricardo Vilas, para mostrar que a nossa relação é inquebrantável com este país da América Latina", frisou.
Ricardo Vilas é mestre em Etnomusicologia pela Université de Paris 8, doutor em Antropologia e pós-doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e como cantor tem mercado 27 obras discografia, e seu repertório alinha mais de 200 composições, gravadas por ele e outros intérpretes. LT/JSV/ALH
O músico, compositor e letrista falava na palestra sobre " Elo Musical Angola/Brasil", que antecedeu ao concerto, decorrido no no Centro "Cultural Manuel Rui", no quadro das celebrações dos 50 anos de Independência Nacional, que se assinalam a 11 de Novembro próximo,
Disse que a música é reflexo da sociedade e foi sempre importante no processo de consciencialização da angolanidade e na luta anti-colonial, onde muitos dos artistas angolanos tiveram que se passar por brasileiros para ganhar prognatismo internacional.
Referiu que os primeiros conteúdos de música popular começam com Carlos de Aniceto "Liceu Vieira Dias", nos anos de 1940, um dos fundadores da banda N'gola Ritmos, que entrelaçaram mensagens politizadas e os primeiros pensamentos nacionalistas, exactamente no momento da contra o colonialismo.
Ricardo Vilas explicou que estes fundadores sempre procuraram se isolar da música brasileira, seleccionando e articulando elementos que se transformaram no valor musical popular angolano, ou seja quem conhecem o angolano, diferencia o semba com o samba.
Por sua vez, o director do Centro Cultural Manuel Rui, Gregório Chicola, disse que existem ligações históricas bastantes fortes entre os dois povos, que remontam desde o século XVI, quando muitos angolanos tinham sido levados para o Brasil como escravos.
"O Brasil esteve sempre presente a lutar pela independência, cultural, política, económica e assim tem feito com cantores brasileiros cruzando o Atlântico, hoje com o cantor brasileiro Ricardo Vilas, para mostrar que a nossa relação é inquebrantável com este país da América Latina", frisou.
Ricardo Vilas é mestre em Etnomusicologia pela Université de Paris 8, doutor em Antropologia e pós-doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e como cantor tem mercado 27 obras discografia, e seu repertório alinha mais de 200 composições, gravadas por ele e outros intérpretes. LT/JSV/ALH
