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24/10/2025 21:56
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Medicamento inédito que reduz mortes de câncer de mama em 50% chega a SC pelo SUS
Santa Catarina recebeu nesta quinta-feira (23) o primeiro lote de um medicamento inédito para tratamento do câncer de mama no SUS (Sistema Único de Saúde). São 516 frascos do Trastuzumabe Entansina, fármaco de última geração que trata a forma agressiva da doença, a HER2-positivo.
No total, o estado receberá 516 frascos, parte do primeiro lote de 11.978 unidades distribuídas pelo Ministério da Saúde em todo o país. Ao todo, serão 1.144 pacientes beneficiados ainda em 2025.
Neste ano, mais uma remessa será enviada em dezembro. Em 2026, outras duas vão ser entregues em março e junho.
Segundo o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto, o medicamento pode reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo.
"É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento", defendeu.
O Ministério da Saúde investiu R$ 159,3 milhões na aquisição de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento, divididos igualmente entre 100 mg e 160 mg - 17,2 mil de cada.
A compra foi realizada por um valor cerca de 50% abaixo do preço de mercado, resultando em uma economia aproximada de R$ 165,8 milhões e ampliando o acesso ao tratamento pelo SUS.
O medicamento é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2- positivo em estágio III.
Além dele, o Governo também aumentou a oferta de inibidores de ciclinas, indicados para o tratamento do tumor avançado ou em metástico: abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe.
Ciclinas são proteínas que atuam na divisão celular - essenciais para controlar quando uma célula deve crescer ou se dividir, o que impacta diretamente no tamanho e progressão dos tumores.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre mulheres em Santa Catarina. Em 2023, o estado registrou 824 óbitos por essa doença, conforme dados da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).
As estimativas para 2025 indicam que Santa Catarina terá 3.860 novos casos, representando 11,7% do total de pacientes de câncer no estado, segundo a SES (Secretaria do Estado da Saúde).
Além disso, Santa Catarina apresenta a maior taxa ajustada de incidência de câncer de mama no Brasil, com 74,79 casos por 100 mil mulheres entre 2023 e 2025, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2018 e 2022, o estado registrou 14.490 casos diagnosticados, com uma taxa bruta de incidência de 79,5 por 100 mil mulheres, segundo a Dive.
No total, o estado receberá 516 frascos, parte do primeiro lote de 11.978 unidades distribuídas pelo Ministério da Saúde em todo o país. Ao todo, serão 1.144 pacientes beneficiados ainda em 2025.
Neste ano, mais uma remessa será enviada em dezembro. Em 2026, outras duas vão ser entregues em março e junho.
Segundo o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto, o medicamento pode reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo.
"É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento", defendeu.
O Ministério da Saúde investiu R$ 159,3 milhões na aquisição de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento, divididos igualmente entre 100 mg e 160 mg - 17,2 mil de cada.
A compra foi realizada por um valor cerca de 50% abaixo do preço de mercado, resultando em uma economia aproximada de R$ 165,8 milhões e ampliando o acesso ao tratamento pelo SUS.
O medicamento é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2- positivo em estágio III.
Além dele, o Governo também aumentou a oferta de inibidores de ciclinas, indicados para o tratamento do tumor avançado ou em metástico: abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe.
Ciclinas são proteínas que atuam na divisão celular - essenciais para controlar quando uma célula deve crescer ou se dividir, o que impacta diretamente no tamanho e progressão dos tumores.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre mulheres em Santa Catarina. Em 2023, o estado registrou 824 óbitos por essa doença, conforme dados da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).
As estimativas para 2025 indicam que Santa Catarina terá 3.860 novos casos, representando 11,7% do total de pacientes de câncer no estado, segundo a SES (Secretaria do Estado da Saúde).
Além disso, Santa Catarina apresenta a maior taxa ajustada de incidência de câncer de mama no Brasil, com 74,79 casos por 100 mil mulheres entre 2023 e 2025, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2018 e 2022, o estado registrou 14.490 casos diagnosticados, com uma taxa bruta de incidência de 79,5 por 100 mil mulheres, segundo a Dive.