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MAC vai inaugurar a exposição Através do Véu Verde, do artista argentino Edo Costantini, neste sábado
Musica 06/09/2025 11:52 Fonte: Home Por: Home Relevância: 15

MAC vai inaugurar a exposição Através do Véu Verde, do artista argentino Edo Costantini, neste sábado

Niterói - A partir deste sábado (06), o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC Niterói) recebe a exposição Através do Véu Verde, do artista argentino Edo Costantini. É a primeira vez que suas obras serão apresentadas em uma mostra individual dentro de um museu. Com curadoria de Nicolas Martin Ferreira e texto de Paulo Herkenhoff, a exposição reúne uma década de produção, incluindo fotografia, vídeo, música e uma série de esculturas em bronze -- estas últimas realizadas em colaboração com sua esposa, a artista Delfina Braun, e a arquiteta Delfina Muniz Barreto.
A obra fotográfica de Edo gira em torno do sublime na natureza, retratado por meio de representações etéreas das florestas do norte do estado de Nova York. A série, captada entre 2013 e 2025, reflete sobre o ato de medir a própria existência dentro do fluxo sempre em transformação do tempo. Suas caminhadas diárias pelas paisagens serenas de Katonah-Bedford Hills tornam-se um portal para revelar o extraordinário no ordinário, para perceber o invisível e para moldar a partir dele imagens novas e instigantes.
Inspirada nesses percursos e em pesquisas sobre a floresta e plantas sagradas, a exposição contará com 20 fotografias em grande formato, uma instalação intitulada Opium Whispers, em homenagem a Jean Cocteau, e a projeção, em uma das paredes principais, de Last Survivors, um filme de 30 minutos em canal único, filmado no mesmo período.
Em diálogo com as fotografias, o coletivo formado por Delfina Braun, Edo Costantini e Delfina Muniz Barreto apresentará novas esculturas em bronze que habitam silenciosamente as galerias do museu. Combinando suas disciplinas -- escultura, som e instalação -- , o trio explora formas e ritmos da natureza, celebrando a beleza das flores e de outros elementos vivos, ao mesmo tempo em que reflete sobre a relação entre dor e cura. "Cada um de nós contribuiu com seu conhecimento, e exploramos juntos diferentes dimensões, tempos e espaços", afirmam.
As obras mais recentes exploram o que está além da visão: as forças ocultas essenciais para o nosso próprio ser. Duas esferas evocam a mágica silenciosa do micélio, a rede invisível através da qual o mundo natural se conecta e se restaura. Dessa teia subterrânea emergem duas esculturas em escalas diferentes, inspiradas pelo raro e fascinante cogumelo conhecido como "véu-de-noiva". Valorizado por sua beleza exótica e por suas propriedades medicinais e restauradoras, aqui ele se transforma tanto em forma natural quanto em metáfora de resiliência e renovação.
Como parte da exposição, será publicado um catálogo em capa dura revestido em tecido, com uma fotografia central na capa. Com 110 páginas, a publicação apresenta reproduções integrais das obras em exibição, acompanhadas de textos de Nicolas Martin Ferreira, Paulo Herkenhoff e Barbara Golubicki, oferecendo múltiplas perspectivas sobre a exploração de uma década de Costantini acerca da natureza, da luz e da conexão humana com o meio ambiente.
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