Geral
26/10/2025 11:57
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Lula pediu suspensão de tarifas para negociação e Trump disse que quer ir ao Brasil, diz chanceler
BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que a reunião entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Donald Trump, "foi muito positiva e produtiva", e que "o saldo final é ótimo". Os dois se encontraram neste domingo (26/10), na Malásia.
De acordo com o chanceler, os presidentes trataram de todos os assuntos pendentes entre os dois países em "uma conversa muito descontraída, muito alegre, até". Houve, por exemplo, elogios do norte-americano a Lula e Trump manifestando o interesse de vir ao Brasil.
Lula pediu a suspensão da tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros durante um período de negociação. "O presidente Trump declarou que dará instruções à sua equipe para que comece um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para ser tudo resolvido em pouco tempo", declarou o chanceler.
Mauro Vieira declarou que as equipes dos dois presidentes devem se reunir ainda neste domingo para dar encaminhamento à negociação. "Nós esperamos em pouco tempo, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil", frisou.
"O presidente Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula. Estabeleceram que haverá visitas recíprocas. O presidente Trump quer ir ao Brasil e o presidente Lula aceitou também, disse que irá com prazer aos Estados Unidos. O presidente Trump disse que admira o Brasil, que gosta imensamente do Brasil e do povo brasileiro", destacou.
Em reunião, Trump fala em acordos e Lula afasta razão para desavenças
Na reunião, Trump declarou que Brasil e Estados Unidos podem chegar a "bons acordos", mas negou que as tarifas sejam injustas. O norte-americano ressaltou que tem "respeito" por Lula e pelo Brasil e indicou a expectativa por um bom relacionamento. Ao comentar sobre a possibilidade de acordo, o líder dos EUA sinalizou que os dois lados podem oferecer algo, mas não adiantou condições.
As sanções a autoridades brasileiras também foram levadas por Lula para a reunião. O governo dos EUA puniu, por exemplo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci, com a Lei Magnitsky, que prevê bloqueios financeiros.
Já Lula declarou que "o Brasil tem todo interesse em ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos". "Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e EUA", disse.
Ainda no início da reunião, Lula afirmou que levou por escrito "uma longa pauta" e observou não saber se Trump "teria tempo". "O que nós temos certeza é que quando dois presidentes sentam em uma mesa [e] cada um coloca os seus pontos de vista, os seus problemas, a tendência natural é você encaminhar para chegar a um acordo", destacou.
O presidente brasileiro lembrou que no sábado (25/10) já tinha se manifestado "otimista" com a "possibilidade" de avanço na "manutenção da relação mais civilizada possível entre Brasil e Estados Unidos". "E que pretendemos manter", completou.
De acordo com o chanceler, os presidentes trataram de todos os assuntos pendentes entre os dois países em "uma conversa muito descontraída, muito alegre, até". Houve, por exemplo, elogios do norte-americano a Lula e Trump manifestando o interesse de vir ao Brasil.
Lula pediu a suspensão da tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros durante um período de negociação. "O presidente Trump declarou que dará instruções à sua equipe para que comece um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para ser tudo resolvido em pouco tempo", declarou o chanceler.
Mauro Vieira declarou que as equipes dos dois presidentes devem se reunir ainda neste domingo para dar encaminhamento à negociação. "Nós esperamos em pouco tempo, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil", frisou.
"O presidente Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula. Estabeleceram que haverá visitas recíprocas. O presidente Trump quer ir ao Brasil e o presidente Lula aceitou também, disse que irá com prazer aos Estados Unidos. O presidente Trump disse que admira o Brasil, que gosta imensamente do Brasil e do povo brasileiro", destacou.
Em reunião, Trump fala em acordos e Lula afasta razão para desavenças
Na reunião, Trump declarou que Brasil e Estados Unidos podem chegar a "bons acordos", mas negou que as tarifas sejam injustas. O norte-americano ressaltou que tem "respeito" por Lula e pelo Brasil e indicou a expectativa por um bom relacionamento. Ao comentar sobre a possibilidade de acordo, o líder dos EUA sinalizou que os dois lados podem oferecer algo, mas não adiantou condições.
As sanções a autoridades brasileiras também foram levadas por Lula para a reunião. O governo dos EUA puniu, por exemplo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci, com a Lei Magnitsky, que prevê bloqueios financeiros.
Já Lula declarou que "o Brasil tem todo interesse em ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos". "Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e EUA", disse.
Ainda no início da reunião, Lula afirmou que levou por escrito "uma longa pauta" e observou não saber se Trump "teria tempo". "O que nós temos certeza é que quando dois presidentes sentam em uma mesa [e] cada um coloca os seus pontos de vista, os seus problemas, a tendência natural é você encaminhar para chegar a um acordo", destacou.
O presidente brasileiro lembrou que no sábado (25/10) já tinha se manifestado "otimista" com a "possibilidade" de avanço na "manutenção da relação mais civilizada possível entre Brasil e Estados Unidos". "E que pretendemos manter", completou.