Geral
28/10/2025 22:16
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Ibram alerta para ação de facções criminosas, como o PCC, na mineração
O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) alerta para a ação de facções no setor, principalmente nos garimpos ilegais no Norte do Brasil. A preocupação foi exposta durante a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram 2025), que ocorre em Salvador (BA), pelo presidente da entidade, Raul Jungmann.
O PCC, o Comando Vermelho e outras facções estão se alastrando no garimpo ilegal de ouro, mas outras atividades minerais também estão ameaçadas, disse Jungmann sem entrar em detalhes de quais. "Durante meu período como Ministro da Reforma Agrária (entre 1999 e 2002), pude acompanhar o crescimento de organizações na região da Amazônia. É fundamental lembrar que a Amazônia, especialmente a Amazônia Legal, compartilha fronteiras com países que, infelizmente, se destacam na produção e no tráfico de produtos ilícitos, incluindo drogas e produtos químicos. Gostaria de mencionar, com a devida cautela, o aumento da produção nesses termos no Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela, o que impacta diretamente o Brasil", explica.
A complexidade do território, dada a sua extensão, a baixa densidade habitacional, as áreas isoladas e remotas, e um rico subsolo são componentes que, segundo ele, contribuem para o crescimento da atuação do crime organizado.
"Essa situação complexa exige atenção em uma área imensa, gigantesca, de grande importância. Estudos realizados em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública demonstram que há dificuldade em combater essas facções nessa região", disse.
Segundo ele, a malha fluvial da Amazônia facilita a penetração de criminosos em território brasileiro, servindo, por exemplo, como rota para o narcotráfico. A extensa fronteira, difícil de monitorar, também contribui para o agravamento do problema. "Atualmente, presenciamos um processo de ocupação, ou ao menos de infiltração, de organizações criminosas no Norte do país, o que é motivo de grande preocupação", completa. (Repórter viajou a convite da Nexa)
O PCC, o Comando Vermelho e outras facções estão se alastrando no garimpo ilegal de ouro, mas outras atividades minerais também estão ameaçadas, disse Jungmann sem entrar em detalhes de quais. "Durante meu período como Ministro da Reforma Agrária (entre 1999 e 2002), pude acompanhar o crescimento de organizações na região da Amazônia. É fundamental lembrar que a Amazônia, especialmente a Amazônia Legal, compartilha fronteiras com países que, infelizmente, se destacam na produção e no tráfico de produtos ilícitos, incluindo drogas e produtos químicos. Gostaria de mencionar, com a devida cautela, o aumento da produção nesses termos no Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela, o que impacta diretamente o Brasil", explica.
A complexidade do território, dada a sua extensão, a baixa densidade habitacional, as áreas isoladas e remotas, e um rico subsolo são componentes que, segundo ele, contribuem para o crescimento da atuação do crime organizado.
"Essa situação complexa exige atenção em uma área imensa, gigantesca, de grande importância. Estudos realizados em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública demonstram que há dificuldade em combater essas facções nessa região", disse.
Segundo ele, a malha fluvial da Amazônia facilita a penetração de criminosos em território brasileiro, servindo, por exemplo, como rota para o narcotráfico. A extensa fronteira, difícil de monitorar, também contribui para o agravamento do problema. "Atualmente, presenciamos um processo de ocupação, ou ao menos de infiltração, de organizações criminosas no Norte do país, o que é motivo de grande preocupação", completa. (Repórter viajou a convite da Nexa)