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29/10/2025 22:07
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Governo optou por esperar volta de Lula antes de enviar Lewandowski ao Rio, diz Gleisi
BRASÍLIA - A ministra-chefe da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, justificou, nesta quarta-feira (29/10), que o governo optou por esperar o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Brasil antes de tomar providências em relação ao confronto entre as Polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro e o Comando Vermelho. Lula estava na Malásia desde a última sexta-feira (24/10).
Em entrevista à "GloboNews", Gleisi ainda observou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, não estava em Brasília (DF) nessa terça. "Nós discutimos ontem, tínhamos disposição para ir (ao Rio de Janeiro), foi conversado com o governador (Cláudio Castro) por telefone e, como o ministro da Justiça não estava em Brasília (DF), resolveu esperar para ir", disse.
Após uma reunião superior a três horas com Lula, Lewandowski desembarcou no Rio na tarde desta quarta para se reunir com Castro. O ministro da Justiça e Segurança Pública está acompanhado pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, e pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo.
Gleisi reiterou que o governo Castro não informou a megaoperação, cujo número de mortos é de 121, ao Palácio do Planalto. "O que estiver ao nosso alcance, vamos fazer", ponderou. "O que podemos fazer de melhor é a inteligência. Temos a PF, a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)", acrescentou.
A ministra-chefe das Relações Institucionais ainda criticou Castro por ter solicitado à Justiça a reabertura da Refinaria de Manguinhos (RJ), fechada após suspeitas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Receita Federal de que o local não refinaria combustíveis. "O caminho do dinheiro é a forma eficaz de combater estas organizações criminosas", argumentou.
De acordo com Gleisi, o governo Lula reforçará a atenção da operação da PF intitulada "Carbono oculto", que investiga a lavagem de dinheiro nos setores de combustíveis e financeiro, no Rio de Janeiro. "(A operação) Já está atuando lá, já tem feito operações e tem tido resultados. Vamos reforçar o time", prometeu.
A ministra ainda aproveitou para defender a proposta de Emenda à Constituição conhecida como "PEC da Segurança Pública", enviada pelo governo Lula, mas parada na Câmara dos Deputados. "É o planejamento conjunto, ou seja, a PF vai estar integrada às forças de segurança dos estados para empregar e utilizar toda a inteligência de que o governo federal dispõe", argumentou.
A O TEMPO Brasília, o relator da PEC da Segurança Pública, Mendonça Filho (União Brasil-PE), afirmou nesta mesma quarta que pretende apresentar o relatório em novembro. "Temos o compromisso de acelerar as audiências públicas e apresentar o relatório ainda no mês de novembro para que a proposta seja votada na Comissão Especial e no plenário da Câmara dos Deputados ainda este ano", projetou.
Em entrevista à "GloboNews", Gleisi ainda observou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, não estava em Brasília (DF) nessa terça. "Nós discutimos ontem, tínhamos disposição para ir (ao Rio de Janeiro), foi conversado com o governador (Cláudio Castro) por telefone e, como o ministro da Justiça não estava em Brasília (DF), resolveu esperar para ir", disse.
Após uma reunião superior a três horas com Lula, Lewandowski desembarcou no Rio na tarde desta quarta para se reunir com Castro. O ministro da Justiça e Segurança Pública está acompanhado pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, e pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo.
Gleisi reiterou que o governo Castro não informou a megaoperação, cujo número de mortos é de 121, ao Palácio do Planalto. "O que estiver ao nosso alcance, vamos fazer", ponderou. "O que podemos fazer de melhor é a inteligência. Temos a PF, a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)", acrescentou.
A ministra-chefe das Relações Institucionais ainda criticou Castro por ter solicitado à Justiça a reabertura da Refinaria de Manguinhos (RJ), fechada após suspeitas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Receita Federal de que o local não refinaria combustíveis. "O caminho do dinheiro é a forma eficaz de combater estas organizações criminosas", argumentou.
De acordo com Gleisi, o governo Lula reforçará a atenção da operação da PF intitulada "Carbono oculto", que investiga a lavagem de dinheiro nos setores de combustíveis e financeiro, no Rio de Janeiro. "(A operação) Já está atuando lá, já tem feito operações e tem tido resultados. Vamos reforçar o time", prometeu.
A ministra ainda aproveitou para defender a proposta de Emenda à Constituição conhecida como "PEC da Segurança Pública", enviada pelo governo Lula, mas parada na Câmara dos Deputados. "É o planejamento conjunto, ou seja, a PF vai estar integrada às forças de segurança dos estados para empregar e utilizar toda a inteligência de que o governo federal dispõe", argumentou.
A O TEMPO Brasília, o relator da PEC da Segurança Pública, Mendonça Filho (União Brasil-PE), afirmou nesta mesma quarta que pretende apresentar o relatório em novembro. "Temos o compromisso de acelerar as audiências públicas e apresentar o relatório ainda no mês de novembro para que a proposta seja votada na Comissão Especial e no plenário da Câmara dos Deputados ainda este ano", projetou.