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Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo chamam denúncia de 'fajuta' e citam 'lacaios de Moraes na PGR'
Geral 22/09/2025 20:45 Fonte: O TEMPO Por: O TEMPO Relevância: 15

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo chamam denúncia de 'fajuta' e citam 'lacaios de Moraes na PGR'

BRASÍLIA - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo classificaram como "fajuta" a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por coação à Justiça nesta segunda-feira (22/9). Em nota conjunta, ambos atacaram procuradores da República e lhes chamaram de "lacaios de Alexandre de Moraes".
Eduardo e Paulo afirmaram que irão se manifestar formalmente apenas quando forem comunicados pelas "vias legais competentes" entre Brasil e Estados Unidos. "Recebemos pela imprensa a notícia de mais uma denúncia fajuta dos lacaios de Alexandre de Moraes na PGR, desta vez sob a alegação de 'coação'", ironizaram.
Para eles, a oficialização da denúncia no mesmo dia de novas represálias do governo Donald Trump atestaria que uma "perseguição política" está em curso. "Nós não intimidaremos", pontuaram. "Pelo contrário, isso apenas reforça o que temos afirmado repetidamente - que a anistia ampla, geral e irrestrita é o único caminho para o Brasil. Meias-medidas apenas agravarão o problema."
Eduardo e Paulo ainda alegaram que ambos estão sob a jurisdição dos Estados Unidos, onde a Constituição autoriza "peticionar ao governo para corrigir abusos e injustiças". "A mera criminalização do exercício de um direito constitucional em outra jurisdição configura prática de repressão transnacional contra U.S. Persons", argumentaram.
Ao oferecer a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PGR apontou que Eduardo e Paulo articularam "sucessivas ações" para intervir no julgamento de tentativa de golpe de Estado em benefício do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do próprio blogueiro. Ele é filho do ex-presidente João Figueiredo, último militar a assumir o país durante a Ditadura Militar.
De acordo com a PGR, ambos ameaçavam autoridades do Judiciário com "a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis, mesmo no Brasil, se o processo criminal não tivesse o fim que desejavam ou se a anistia não fosse pautada e conseguida no Congresso Nacional".

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