
Geral
19/09/2025 22:07
Fonte: Estadão
Por: Estadão
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Celso Sabino avisa a Lula que deixará o governo após presidente voltar de Nova York
Brasília, 19/09/2025 - O ministro do Turismo, Celso Sabino, avisou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que vai entregar a carta de demissão do cargo após o chefe do Executivo retornar de Nova York, onde ele participará da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é que o petista retorne para Brasília até a próxima quinta-feira, 25, e que o encontro com Sabino ocorra no mesmo dia.
A decisão de Celso Sabino se dá após o União Brasil, partido ao qual ele pertence, determinar que todos os membros da legenda deixem a gestão federal.
Antes mesmo do ultimato dado pelo União Brasil, integrantes do governo Lula se queixavam que, apesar de controlar a pasta, o partido não garantia votos para pautas de interesse do governo no Congresso.
No dia 2 de setembro, a União Progressista (que reúne o PP e o União Brasil) anunciou o desembarque oficial do governo. Nesta quinta, a debandada foi acelerada pelo União, após notícias veiculadas pela imprensa associarem o presidente do União, Antonio Rueda, com uma facção criminosa. Rueda nega a relação e alega que a denúncia foi massificada por integrantes do Executivo.
Ele não foi o único a chefiar o ministério do Turismo durante a terceira gestão de Lula. Nos oito primeiros meses, quem comandou a pasta foi Daniela Carneiro que, assim como Sabino, também possui mandato na Câmara e é filiada ao União.
Daniela deixou o cargo após pressão do próprio União Brasil. O partido reclamava de uma sub-representação na Esplanada, já que a ex-ministra era considerada da cota pessoal do presidente.
A primeira troca no Turismo foi feita para acomodar os interesses do União Brasil. Desde o início do governo, a bancada do partido na Câmara se sente sub-representada na Esplanada.
As reclamações da sigla na Câmara são que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), monopoliza as indicações. Estão nessa cota os ministros das Comunicações, Frederico Siqueira (sem partido), e o do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT). Sobrava apenas o Turismo para os deputados do partido.
Sabino é o 13º ministro a deixar o governo Lula. Ele é o terceiro de um partido do Centrão a sair do cargo. Antes dele, Daniela Carneiro foi demitida pelo presidente da República e Juscelino Filho entregou o cargo após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República em investigação sobre desvios de emendas parlamentares.
O ministro retornará à Câmara, onde tem mandato de deputado federal até o ano que vem. Sabino é pré-candidato ao Senado em 2026 pelo União Brasil. Ele vinha aproveitando a exposição no cargo de ministro do Turismo e sua atuação na promoção de Belém por causa da COP 30 como um ponto a seu favor no intuito de impulsionar sua candidatura à Casa Alta do Congresso.
A decisão de Celso Sabino se dá após o União Brasil, partido ao qual ele pertence, determinar que todos os membros da legenda deixem a gestão federal.
Antes mesmo do ultimato dado pelo União Brasil, integrantes do governo Lula se queixavam que, apesar de controlar a pasta, o partido não garantia votos para pautas de interesse do governo no Congresso.
No dia 2 de setembro, a União Progressista (que reúne o PP e o União Brasil) anunciou o desembarque oficial do governo. Nesta quinta, a debandada foi acelerada pelo União, após notícias veiculadas pela imprensa associarem o presidente do União, Antonio Rueda, com uma facção criminosa. Rueda nega a relação e alega que a denúncia foi massificada por integrantes do Executivo.
Ele não foi o único a chefiar o ministério do Turismo durante a terceira gestão de Lula. Nos oito primeiros meses, quem comandou a pasta foi Daniela Carneiro que, assim como Sabino, também possui mandato na Câmara e é filiada ao União.
Daniela deixou o cargo após pressão do próprio União Brasil. O partido reclamava de uma sub-representação na Esplanada, já que a ex-ministra era considerada da cota pessoal do presidente.
A primeira troca no Turismo foi feita para acomodar os interesses do União Brasil. Desde o início do governo, a bancada do partido na Câmara se sente sub-representada na Esplanada.
As reclamações da sigla na Câmara são que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), monopoliza as indicações. Estão nessa cota os ministros das Comunicações, Frederico Siqueira (sem partido), e o do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT). Sobrava apenas o Turismo para os deputados do partido.
Sabino é o 13º ministro a deixar o governo Lula. Ele é o terceiro de um partido do Centrão a sair do cargo. Antes dele, Daniela Carneiro foi demitida pelo presidente da República e Juscelino Filho entregou o cargo após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República em investigação sobre desvios de emendas parlamentares.
O ministro retornará à Câmara, onde tem mandato de deputado federal até o ano que vem. Sabino é pré-candidato ao Senado em 2026 pelo União Brasil. Ele vinha aproveitando a exposição no cargo de ministro do Turismo e sua atuação na promoção de Belém por causa da COP 30 como um ponto a seu favor no intuito de impulsionar sua candidatura à Casa Alta do Congresso.