
Entretenimento
17/09/2025 23:45
Fonte: Correio Braziliense
Por: Correio Braziliense
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Alckmin vê oportunidades para micro e pequenos reforçarem exportações
Alckmin: Brasil pode ganhar muito com a participação de micro e pequenos empreendedores na balança comercial - (crédito: Lula Marques/Agência Brasil)
O mundo aguarda os micro e pequenos empreendedores. Essa parcela importante da economia brasileira tem a oportunidade de ingressar no mercado internacional -- e há várias políticas públicas e ferramentas disponíveis para alcançar esses consumidores. Essa foi a mensagem do vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no evento "Os Pequenos também exportam", realizado na terça-feira (16/09) em Brasília.
"O Brasil tem um comércio exterior importante, mas a exportação é muito concentrada em petróleo bruto, soja, minério de ferro, carnes, açúcar, celulose, café. É fundamental que a gente traga para a exportação as pequenas empresas, para que elas possam crescer mais depressa, ter escala. A Itália é um bom exemplo de um país em que pequenas empresas exportam bastante", disse Alckmin, na abertura do encontro.
O vice-presidente Alckmin elencou um conjunto de políticas públicas que contribuem para a inserção do micro e pequeno empreendedor no comércio global. Alckmin considera essencial avançar em acordos comerciais. Citou o acordo Mercosul-Efta, assinado na terça-feira no Rio de Janeiro, o acordo Mercosul-União Europeia, e a ampliação das transações comerciais com o México. "Abrir mercado, acordos comerciais, capacitar o pequeno empreendedor". O trabalho da Apex para capacitação dos pequenos, bem como a aproximação de potenciais compradores e micro e pequenos produtores.
Citou o programa Acredita Exportação, voltado para as pequenas empresas se tornarem mais competitivas. "Micro e pequena empresa que exporta tem um crédito tributário automático de 3,1% do valor exportado. Isso é um estímulo importante", disse.
Alckmin destacou, ainda, a desburocratização como um incentivo para ampliar o comércio exterior. Citou uma licença única para importação e exportação. E citou o Portal Único de Exportação e Importação, que será implementado até dezembro, incluindo órgãos do governo federal. "Isso deve reduzir o Custo Brasil em R$ 40 bilhões por ano", estimou.
Por fim, o vice-presidente citou a reforma tributária como um fator relevante para estimular as exportações. Ao mencionar dados do Ipea, ressaltou que o novo sistema de impostos pode aumentar, em 15 anos, os investimentos em 12% e as exportações em 14%. Com esse conjunto de medidas, Alckmin disse acreditar que existe "todo o apoio para micro e pequenas empresa para avançar". E concluiu: "O mais importante é capacitar o pequeno empreendedor para que ele possa exportar mais e crescer".
As micro e pequenas empresas representam cerca de 95% dos negócios do país e são responsáveis por empregar 80% da força de trabalho brasileira, segundo dados do Sebrae. No comércio exterior, já correspondem a 40% do total de empresas exportadoras do Brasil. Em 2024, a Apex Brasil ajudou mais de 20,5 mil empresas a se inserirem no mercado internacional, sendo 54,2% de micro e pequeno porte -- um crescimento de 50% em relação ao ano anterior.
A CNI, por sua vez, atua no apoio a empresários interessados em acessar mercados globais por meio das 27 federações de indústrias dos estados e do Distrito Federal. Promove, ainda, o diálogo com governos e fóruns empresariais para defender os interesses da indústria brasileira no comércio internacional.
Promovido pela CNI e pela Apex Brasil, o evento "Os Pequenos também exportam" teve transmissão do canal SBT News.
O mundo aguarda os micro e pequenos empreendedores. Essa parcela importante da economia brasileira tem a oportunidade de ingressar no mercado internacional -- e há várias políticas públicas e ferramentas disponíveis para alcançar esses consumidores. Essa foi a mensagem do vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no evento "Os Pequenos também exportam", realizado na terça-feira (16/09) em Brasília.
"O Brasil tem um comércio exterior importante, mas a exportação é muito concentrada em petróleo bruto, soja, minério de ferro, carnes, açúcar, celulose, café. É fundamental que a gente traga para a exportação as pequenas empresas, para que elas possam crescer mais depressa, ter escala. A Itália é um bom exemplo de um país em que pequenas empresas exportam bastante", disse Alckmin, na abertura do encontro.
O vice-presidente Alckmin elencou um conjunto de políticas públicas que contribuem para a inserção do micro e pequeno empreendedor no comércio global. Alckmin considera essencial avançar em acordos comerciais. Citou o acordo Mercosul-Efta, assinado na terça-feira no Rio de Janeiro, o acordo Mercosul-União Europeia, e a ampliação das transações comerciais com o México. "Abrir mercado, acordos comerciais, capacitar o pequeno empreendedor". O trabalho da Apex para capacitação dos pequenos, bem como a aproximação de potenciais compradores e micro e pequenos produtores.
Citou o programa Acredita Exportação, voltado para as pequenas empresas se tornarem mais competitivas. "Micro e pequena empresa que exporta tem um crédito tributário automático de 3,1% do valor exportado. Isso é um estímulo importante", disse.
Alckmin destacou, ainda, a desburocratização como um incentivo para ampliar o comércio exterior. Citou uma licença única para importação e exportação. E citou o Portal Único de Exportação e Importação, que será implementado até dezembro, incluindo órgãos do governo federal. "Isso deve reduzir o Custo Brasil em R$ 40 bilhões por ano", estimou.
Por fim, o vice-presidente citou a reforma tributária como um fator relevante para estimular as exportações. Ao mencionar dados do Ipea, ressaltou que o novo sistema de impostos pode aumentar, em 15 anos, os investimentos em 12% e as exportações em 14%. Com esse conjunto de medidas, Alckmin disse acreditar que existe "todo o apoio para micro e pequenas empresa para avançar". E concluiu: "O mais importante é capacitar o pequeno empreendedor para que ele possa exportar mais e crescer".
As micro e pequenas empresas representam cerca de 95% dos negócios do país e são responsáveis por empregar 80% da força de trabalho brasileira, segundo dados do Sebrae. No comércio exterior, já correspondem a 40% do total de empresas exportadoras do Brasil. Em 2024, a Apex Brasil ajudou mais de 20,5 mil empresas a se inserirem no mercado internacional, sendo 54,2% de micro e pequeno porte -- um crescimento de 50% em relação ao ano anterior.
A CNI, por sua vez, atua no apoio a empresários interessados em acessar mercados globais por meio das 27 federações de indústrias dos estados e do Distrito Federal. Promove, ainda, o diálogo com governos e fóruns empresariais para defender os interesses da indústria brasileira no comércio internacional.
Promovido pela CNI e pela Apex Brasil, o evento "Os Pequenos também exportam" teve transmissão do canal SBT News.