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01/11/2025 19:27
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7 detalhes que você precisa saber sobre Tremembé, série true crime do Prime Video - Hardware.com.br
Tremembé estreou no Prime Video com 5 episódios. Separamos 7 detalhes sobre a série true crime que virou fenômeno da internet.
Tremembé, a nova série Original do Prime Video, chegou ao catálogo da plataforma ontem (31), com todos os cinco episódios lançados simultaneamente. A produção dramatiza histórias reais de criminosos da vida real encarcerados na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Taubaté-SP, conhecida como "presídio dos famosos".
Neste artigo, separamos 6 curiosidades sobre a série que já virou destaque nas redes sociais.
A série não é apenas baseada em livros de true crime. Ela é filhote de uma metodologia jornalística específica. O roteirista Ulisses Campbell, que assina os episódios ao lado de Vera Egito e outras três roteiristas (Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio), construiu sua carreira investigando crimes que chocaram o Brasil -- especialmente através da trilogia "Mulheres Assassinas" e títulos como "Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido" e "Suzane: assassina e manipuladora".
Isso importa. A série não é ficção descolada da realidade. É jornalismo dramatizado com rigor investigativo, onde cada diálogo tem raiz em depoimentos, documentos e fatos comprovados. Campbell explicou à CNN Brasil que a produção adota uma abordagem que "mostra com riqueza de detalhes e com 100% de realidade" o que os presos enfrentam.
Aqui está o plot twist que muda tudo: os crimes não são o ponto central. Isso é apenas o pano de fundo.
De acordo com Campbell, "o crime praticamente no nosso projeto é um detalhe. O que está mesmo em jogo ali é o que acontece depois dele". A série mergulha nos processos de ressocialização, nas movimentações legais, nos dilemas psicológicos e -- mais inédito -- em como essas pessoas lidam com a culpa e o arrependimento enquanto cumprem pena.
A temporada completa soma aproximadamente 4 horas e 13 minutos, divididos em cinco episódios com durações variáveis:
A estrutura permite binge-watching, mas com espaçamento suficiente para digerir. Não é padronizado em episódios de 45 minutos aleatórios.
Aqui está um detalhe de produção que mudou tudo: não existia um presídio CGI, nem parcerias especiais com instituições reais. A Paranoid (estúdio produtor) construiu a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado inteira do zero.
O local? Uma fábrica de lingeries abandonada no Tucuruvi, São Paulo, completamente transformada. A equipe de direção de arte levantou celas, refeitórios, academias, pavilhões, salas de costura, salão de beleza e corredores -- tudo com base em documentação real do presídio.
Ulisses Campbell revelou um spoiler crucial à CNN Brasil: há um fio narrativo inédito que não apareceu em noticiários. "Tem um fato que também é inédito, que não vem dos noticiários, que é o movimento que os personagens fazem dentro da penitenciária para sair de lá".
A série não apenas retrata quem são essas pessoas. Mostra os processos reais que eles enfrentam para conquistar progressão de regime, diminuição de pena, livramento condicional. Quais papéis precisam assinar. Quem eles precisam convencer. Qual a política do sistema prisional que permite (ou nega) a ressocialização
Um detalhe visceral: nas paredes do set, estava escrita a mesma frase que existe na unidade prisional real: "Este presídio só recebe o indivíduo. O delito e seu passado ficam de fora". As gravações ocorreram em novembro de 2024 em regime de sigilo quase total.
O resultado é um realismo obsessivo. Murais listavam nomes de detentas em oficinas de costura. Cartazes anunciavam casamentos comunitários. O ambiente não é um simulacro -- é um documento físico.
Diferente de produções onde o elenco recebe caracterização pronta, Tremembé adotou uma abordagem colaborativa sem precedentes. A caracterizadora e figurinista Britney Federline trabalhou semanas inteiras com cada ator, permitindo que eles opinassem sobre a composição dos personagens.
A diretora Vera Egito explicou em entrevista que "quando você constrói uma história dramática, ela faz sentido internamente -- aquele universo é um universo coeso e autorreferente. Então, se você consegue construir isso, cada personagem é absolutamente esférico"
Ulisses Campbell complementou: "não adianta você ter uma boa caracterização se você não tiver uma atuação muito boa. É uma combinação de várias coisas". O resultado dessa colaboração foi tão preciso que as redes sociais explodiram quando as primeiras imagens vazaram, com usuários comparando lado a lado a aparência dos atores com fotos reais dos criminosos.
Essa abordagem de caracterização como ferramenta dramática, não como simples disfarce, permitiu que Marina Ruy Barbosa, Felipe Simas, Carol Garcia e os demais atores construíssem personagens internamente consistentes.
Além de Marina Ruy Barbosa, que interpreta Suzane von Richthofen, e também é creditada como produtora associada da série, Tremembé reúne atores consolidados: Felipe Simas (Daniel Cravinhos), Bianca Comparato (Anna Jatobá), Carol Garcia (Elize Matsunaga), Lucas Oradovschi (Alexandre Nardoni), Kelner Macêdo (Cristian Cravinhos), Anselmo Vasconcelos (Roger Abdelmassih) e Letícia Rodrigues (Sandra Regina Ruiz).
Tremembé, a nova série Original do Prime Video, chegou ao catálogo da plataforma ontem (31), com todos os cinco episódios lançados simultaneamente. A produção dramatiza histórias reais de criminosos da vida real encarcerados na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Taubaté-SP, conhecida como "presídio dos famosos".
Neste artigo, separamos 6 curiosidades sobre a série que já virou destaque nas redes sociais.
A série não é apenas baseada em livros de true crime. Ela é filhote de uma metodologia jornalística específica. O roteirista Ulisses Campbell, que assina os episódios ao lado de Vera Egito e outras três roteiristas (Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio), construiu sua carreira investigando crimes que chocaram o Brasil -- especialmente através da trilogia "Mulheres Assassinas" e títulos como "Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido" e "Suzane: assassina e manipuladora".
Isso importa. A série não é ficção descolada da realidade. É jornalismo dramatizado com rigor investigativo, onde cada diálogo tem raiz em depoimentos, documentos e fatos comprovados. Campbell explicou à CNN Brasil que a produção adota uma abordagem que "mostra com riqueza de detalhes e com 100% de realidade" o que os presos enfrentam.
Aqui está o plot twist que muda tudo: os crimes não são o ponto central. Isso é apenas o pano de fundo.
De acordo com Campbell, "o crime praticamente no nosso projeto é um detalhe. O que está mesmo em jogo ali é o que acontece depois dele". A série mergulha nos processos de ressocialização, nas movimentações legais, nos dilemas psicológicos e -- mais inédito -- em como essas pessoas lidam com a culpa e o arrependimento enquanto cumprem pena.
A temporada completa soma aproximadamente 4 horas e 13 minutos, divididos em cinco episódios com durações variáveis:
A estrutura permite binge-watching, mas com espaçamento suficiente para digerir. Não é padronizado em episódios de 45 minutos aleatórios.
Aqui está um detalhe de produção que mudou tudo: não existia um presídio CGI, nem parcerias especiais com instituições reais. A Paranoid (estúdio produtor) construiu a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado inteira do zero.
O local? Uma fábrica de lingeries abandonada no Tucuruvi, São Paulo, completamente transformada. A equipe de direção de arte levantou celas, refeitórios, academias, pavilhões, salas de costura, salão de beleza e corredores -- tudo com base em documentação real do presídio.
Ulisses Campbell revelou um spoiler crucial à CNN Brasil: há um fio narrativo inédito que não apareceu em noticiários. "Tem um fato que também é inédito, que não vem dos noticiários, que é o movimento que os personagens fazem dentro da penitenciária para sair de lá".
A série não apenas retrata quem são essas pessoas. Mostra os processos reais que eles enfrentam para conquistar progressão de regime, diminuição de pena, livramento condicional. Quais papéis precisam assinar. Quem eles precisam convencer. Qual a política do sistema prisional que permite (ou nega) a ressocialização
Um detalhe visceral: nas paredes do set, estava escrita a mesma frase que existe na unidade prisional real: "Este presídio só recebe o indivíduo. O delito e seu passado ficam de fora". As gravações ocorreram em novembro de 2024 em regime de sigilo quase total.
O resultado é um realismo obsessivo. Murais listavam nomes de detentas em oficinas de costura. Cartazes anunciavam casamentos comunitários. O ambiente não é um simulacro -- é um documento físico.
Diferente de produções onde o elenco recebe caracterização pronta, Tremembé adotou uma abordagem colaborativa sem precedentes. A caracterizadora e figurinista Britney Federline trabalhou semanas inteiras com cada ator, permitindo que eles opinassem sobre a composição dos personagens.
A diretora Vera Egito explicou em entrevista que "quando você constrói uma história dramática, ela faz sentido internamente -- aquele universo é um universo coeso e autorreferente. Então, se você consegue construir isso, cada personagem é absolutamente esférico"
Ulisses Campbell complementou: "não adianta você ter uma boa caracterização se você não tiver uma atuação muito boa. É uma combinação de várias coisas". O resultado dessa colaboração foi tão preciso que as redes sociais explodiram quando as primeiras imagens vazaram, com usuários comparando lado a lado a aparência dos atores com fotos reais dos criminosos.
Essa abordagem de caracterização como ferramenta dramática, não como simples disfarce, permitiu que Marina Ruy Barbosa, Felipe Simas, Carol Garcia e os demais atores construíssem personagens internamente consistentes.
Além de Marina Ruy Barbosa, que interpreta Suzane von Richthofen, e também é creditada como produtora associada da série, Tremembé reúne atores consolidados: Felipe Simas (Daniel Cravinhos), Bianca Comparato (Anna Jatobá), Carol Garcia (Elize Matsunaga), Lucas Oradovschi (Alexandre Nardoni), Kelner Macêdo (Cristian Cravinhos), Anselmo Vasconcelos (Roger Abdelmassih) e Letícia Rodrigues (Sandra Regina Ruiz).